terça-feira, 31 de agosto de 2010
Felina
Tudo era muito novo, e eles se divertiam com a situação inteira. Deixava a porta aberta - era a brincadeira mais interessante de todas; a porta aberta - só para sentir aquela sensação de "não preciso trancá-la mais, não há mais medo ou razão para tal".
- Pára, pára, pára tudo. Quer dizer que vocês realmente...?
- Cara nem dá pra te contar, foi fantástico.
- Ah, esse é o cara que eu conheço. Sim, mas continue, quero saber tudo.
Descrevia que o sol era amarelo, fazia calor (pudera, era verão num país tropical), ela estava pequena, esguia, encaixava em seus braços de uma forma excepcional ao ponto de não soltarem-se mais.
E quase seis meses depois, a maior lembrança daquela casa são os montes de picos escuros, o lago que havia vale à dentro, a brisa quente que tirava o fôlego e o amor daquelas noites felinas de verão.
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No Sonora (fim da página), Loreena McKennitt vos canta God Rest Ye Merry, Gentlemen.
ResponderExcluirComo eu disse no twitter, você esta inspirado. E acho que sua inspiração é a saudade e o amor. Ah e o álcool também! hehehehe
ResponderExcluirUm dia lhe conhecerei mais para entender tanta subjetividade que você coloca nas suas linhas.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMenino, depois dessa vou ser sua fã no orkut! ;D
ResponderExcluirSuma ñ, viu? Beeeijo