domingo, 5 de junho de 2011

Esse flerte é um flerte fatal

Como já cantava o antigo grupo de rock, Ira!, a embriaguez e toda a busca por prazer exacerbado do homem moderno acaba levando à extremização de impulsos que implicam na destruição do que conhecemos por "ser civilizado".

Tá, a música não diz isso exatamente, nem usa de argumentos tão... Fortes (?)

Ok, deixando os eufemismos de lado, trago aos senhores um assunto que arranca sorrisos de muitos, constrange outros, mas independente de sexo ou outra coisa, interessa a todos: O Flerte!

Como bom escritor de tolices, confesso que procurei na wikipédia uma definição mais precisa para o termo "flerte" - conselho: nunca use a wikipédia para procurar explicações óbvias, ela tem o poder de tornar chato o assunto mais interessante. Lá tinha: "é um comportamento parecido, comum entre seres humanos com intenções sexuais numa ligeira e discreta insinuação de interesse (...)". Certo, disso todos nós sabemos, mas afinal, existe alguma ciência que já se preocupou em compreender o flerte?

Para nosso espanto, caros leitores, existe sim! Mas calma, são definições ainda pouco precisas sobre como a mulher torna-se mais suscetível ao flerte durante seu período menstrual, ou dicas de como flertar, e mais um monte de bobagens dignas de capa de revista adolescente.

A verdade é que o jogo de interesses que acontece num flerte é algo que perpassa desde uma auto-afirmação sexual e social, ao próprio interesse na outra pessoa. Eu gosto da comparação do flerte com um tango, onde a mulher é conduzida conduzindo; cabendo ao homem toda a pomposidade cortez, mas apenas nos momentos em que a mulher permite-se conduzir, sendo ela capaz de provocar um tropeço de seu parceiro.

Você deve estar pensando: "Nossa, que coisa bonita". E é mesmo! Ou vai dizer que você conhece sentimento melhor que aquele que toma conta de nossos corpos quando, entre bordões improvisados e sorrisos empolgantes, tentamos alguma aproximação da(o) garota(o) a quem nos interessa?

Hoje cedo, peguei-me lembrando o dia em que conheci minha namorada - alguns de vocês já conhecem a história. Foi uma situação um tanto ímpar, engraçada e muito bonita - História pra contar pros netos, hem amor? Pois é, e foi uma das formas de flertar mais engraçadas, o flerte onde você deixa a timidez corar tua face e demonstrar suas segundas intenções.

Sem concluir nada, deixo aos leitores um tema para reflexão e o espaço vazio, para que vocês reflitam sozinhos: o Flerte, e todas as circunstâncias em que ele aparece.

Ah, e flertar é bom, saudável, alegre... Desde que não atinja mais ninguém, por isso: Para flertar, lembre que há sempre o risco daquela gatinha da balada estar acompanhada daquele cara com o bíceps maior que sua coxa; e nessas horas é bom saber se explicar e pedir desculpas!

Bom domingo!

2 comentários:

  1. Adorei! Você escreve muito bem, Henrique :)
    Falou e disse! :*

    ResponderExcluir
  2. "Para flertar, lembre que há sempre o risco daquela gatinha da balada estar acompanhada daquele cara com o bíceps maior que sua coxa"

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    #RIALTO

    ResponderExcluir

Espaço para exegese dos leitores; sinta-se à vontade para comentar!