Tomei o cuidado de pôr o cinto de segurança, de dar as mãos antes de passear, olhar os dois lados ao cruzar a rua, rezar antes de dormir, fazer o café da manhã no aniversário de mamãe, compor várias músicas para a namorada, dizer a todos que são amados, confiar no que me mostravam.
Estava confuso com o certo e o errado, talvez eu errasse sem perceber. Foi meu momento, meu!
E havia um ar de sadismo no sorriso enigmático. As doses eram para esquecer a responsabilidade que me cobravam, os gritos eram para soltar algo que não saía.
Os momentos não foram; SÃO para ser lembrados. Sempre e sempre.
Ainda vai doer muito, mas não é tua essa dor, é minha. Se quiseres ajudar, lembre, lembre! Será que podes lembrar?
Acho que esquecer, esquecer, a gente não esquece. Mas se as doses levarem ao grito, abro uma cerveja com você. Sou a favor do grito, da sensação de libertação que ele provoca.
ResponderExcluirE as dores nunca são só nossas, por natureza humana nós somos seres sociais. A partir do momento em que você se inclui num certo círculo social, toda e qualquer ação que afete você, afetará o resto do grupo.
Entende?
Você não está sozinho, nunca esteve, nem nunca estará, mesmo que você deseje profundamente que isso aconteça.
;**
Realmente, sozinho nunca estou, ainda que queira! (acho que eu quem vivia te falando isso à um tempo atrás)
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