quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Há um quê de pecado nas palavras não ditas


Eu posso aceitar que o sol não venha à tona hoje, ou que o céu fique tão sóbrio ao ponto de não derramar uma gota em minha cabeça. Posso acatar frio do marrocos e calor vindo do ártico, e até entendo medo de homem velho ou coragem de criança. Eu consigo compreender má educação, raiva, rancor, tristeza, e uns quarenta outros sentimentos que surgem em seguida.
Aceito que os outros me surprendam, apesar de fazer de tudo para prever algum movimento; mania de um ex-cavaleiro combatente. Posso descrever com detalhes a roupa que usas, vendo-te apenas de relance; no entanto eu prefiro fingir esquecer para me fazer menor.
Na verdade eu posso ser, fazer, estar, aceitar e uns outros tantos verbos de ação que andei lendo ontem; só não posso ser feliz sabendo que parte de mim possui um vazio interior.

Talvez esse vazio constante tenha sido tudo que eu nunca consegui ler em você.

Seja feliz! Te gosto a companhia, querida.

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Ando sem tempo pra escrever algo mais "Trovato". Mas ainda desafio quem lê a entender! Vamos lá quero ver sugestões de "sobre quem foi o texto" ou "o que quis dizer com ele".
comentem!

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4 comentários:

  1. Particularmente, não gosto de joguinhos.
    Nem de enquetes.
    É como se eu fosse declarar que gosto de ter minha capacidade de interpretação subestimada. E eu, particularmente, não gosto.
    ahsuahsuahsuahsuahsuahsuashush³³

    mas eu gostei muito do texto.
    não arrisco a dizer sobre quem foi, porque eu sou péssima com isso.
    xD

    haushaushauhs
    beijo ;*

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  2. eu colocaria "testada" do lugar de "subestimada", no comentário acima.
    E essa foi uma idéa (de fazer joguinhos) que surgiu p/ animar isso aqui e acabar fazendo os leitores entrarem melhor no universo do(s) eulírico(s).

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  3. me pareceu meio q uma despedida!!! =\

    foi direcionado a alguém?
    Estou curiosa pra saber pra quem!

    mas como sempre!

    LINDO!

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